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Bem-estar é o novo ROI Empresarial

Atualizado: 15 de jun.

No cenário corporativo atual, a saúde e o bem-estar dos funcionários deixaram de ser apenas um benefício adicional para se tornarem um pilar estratégico fundamental para a produtividade e o sucesso das empresas.


Unsplash: Brooke Cagle
Unsplash: Brooke Cagle

Longe de ser um custo, o investimento em programas de bem-estar se revela uma alavanca poderosa para impulsionar o desempenho organizacional e garantir a sustentabilidade a longo prazo.


Para reforçar essa perspectiva, uma pesquisa da ABRH-SP (Associação Brasileira de Recursos Humanos – Seccional São Paulo) sobre Bem-Estar Corporativo nas Organizações destaca as expectativas claras dos líderes de RH. O estudo revelou que 91% dos participantes esperam uma melhora do clima organizacional com a implementação de programas de bem-estar.


Além disso, 75% esperam um aumento no desempenho individual e 75% preveem uma maior capacidade de atração e retenção de talentos. Esses dados da ABRH-SP solidificam a visão de que o bem-estar é um motor essencial para o sucesso e a competitividade empresarial.


Dados recentes sublinham essa realidade de forma contundente. Maus hábitos de saúde entre os funcionários podem acarretar perdas anuais de produtividade que chegam a trilhões de reais.



Pesquisas indicam que as perdas anuais de produtividade relacionadas à saúde custam aos empregadores US$ 530 bilhões (aproximadamente R$ 2,9 trilhões), de acordo com um estudo publicado no Journal of Occupational and Environmental Medicine e citado pela Forbes Brasil.


Este valor astronômico é um claro indicativo de que a saúde dos colaboradores está diretamente ligada à saúde financeira de uma organização.


Além disso, empresas que priorizam a saúde e o bem-estar de seus colaboradores tendem a colher frutos significativos, incluindo a redução do absenteísmo (faltas ao trabalho), a melhoria do presenteísmo (estar no trabalho, mas com baixa produtividade), e a diminuição da rotatividade.



Um estudo da Harvard Business Review, por exemplo, revelou que empresas que investem em programas de bem-estar podem aumentar a produtividade em até 20%.


Isso ocorre porque funcionários saudáveis têm mais energia, menos estresse e maior capacidade de tomar decisões, criando um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo.


O Estudo Wellhub "ROI do bem-estar": uma prova irrefutável


Em maio de 2023, o Wellhub, líder global em bem-estar corporativo, lançou seu primeiro estudo anual, o "ROI do Bem-Estar". Esta pesquisa inovadora baseia-se em um levantamento abrangente com mais de 2.000 líderes de Recursos Humanos em nove países, incluindo Brasil, Estados Unidos e Reino Unido, que já estão engajados no investimento em bem-estar da força de trabalho.


O estudo "ROI do Bem-Estar" aprofunda a descoberta de um estudo anterior do Wellhub, o "Panorama do Bem-Estar Corporativo" (novembro de 2022), que já apontava para uma crise global de bem-estar, com colaboradores mais estressados e demandando mais recursos de saúde.


A pesquisa atual demonstra que o desempenho dos negócios e a qualidade de vida dos colaboradores estão intrinsecamente conectados, provando que não é mais possível separar um do outro.


Companhias que oferecem suporte e recursos adequados para priorizar o bem-estar de suas equipes desfrutam de uma força de trabalho mais feliz, engajada e, consequentemente, mais produtiva.


Essas empresas não apenas observam um retorno positivo sobre seus investimentos, mas também contribuem diretamente para seus resultados financeiros, evidenciando os vastos benefícios para empregadores e funcionários.


5 Principais Achados da Pesquisa Wellhub:


O relatório "ROI do Bem-Estar" do Wellhub revelou insights cruciais que reforçam a importância do bem-estar corporativo:

  • Retorno Positivo do Investimento: 90% das empresas globalmente que mensuram os resultados de seus programas de bem-estar registram um retorno positivo sobre os investimentos. No Brasil, esse número é ainda mais expressivo, com 97% das empresas brasileiras que mensuram o ROI de seus programas de bem-estar vendo resultados positivos.

  • Atratividade e Retenção de Talentos: Empresas que medem o impacto de seus programas de bem-estar descobriram que eles são muito ou extremamente importantes para a aquisição de talentos (78%) e a retenção (79%). No Brasil, 89% dos líderes de RH afirmam que os benefícios de bem-estar são importantes para a aquisição de talentos e 86% para a retenção.

  • Redução de Custos com Talentos e Aumento do Engajamento: 85% dos líderes de RH globalmente avaliam que os programas de bem-estar diminuem o custo de atração e retenção de talentos e aumentam o engajamento das equipes.

  • Diminuição de Afastamentos e Licenças Médicas: 85% dos líderes de RH observam uma redução de afastamentos e licenças médicas como resultado de programas de bem-estar abrangentes. No Brasil, 88% atribuem aos programas de bem-estar uma queda no número de faltas por questões médicas.

  • Redução dos Custos com Despesas de Saúde: 78% dos líderes de RH globalmente relatam que seus programas de bem-estar reduzem os custos com despesas de saúde. No Brasil, 82% das empresas observam redução nos custos de plano de saúde.


As empresas precisam entender que os investimentos em saúde, qualidade de vida e bem-estar são investimentos diretos nos negócios.


Conclusão: o bem-estar como vantagem competitiva


O cenário é claro: investir em programas de bem-estar e saúde para os funcionários não é apenas uma questão de responsabilidade social, mas uma estratégia de negócios inteligente e lucrativa.


As empresas que reconhecem e agem sobre essa verdade estão pavimentando o caminho para um futuro mais próspero, com equipes mais felizes, engajadas e, em última instância, mais produtivas.


Para aprofundar-se nos dados e insights completos deste estudo transformador, acesse a íntegra do "ROI do Bem-Estar" do Wellhub. Para mais detalhes sobre a pesquisa, acesse o relatório completo: ROI do Bem-Estar - Relatório Completo


A crescente importância do bem-estar corporativo é uma pauta prioritária para os líderes empresariais mais estratégicos.


De fato, uma pesquisa da Deloitte revelou que


90% dos CEOs acreditam que melhorar o bem-estar dos funcionários é fundamental para o sucesso de seus negócios.

Essa percepção, aliada a estudos que mostram que empresas com altos níveis de bem-estar dos funcionários superam o mercado em 147% (segundo um estudo Gallup), demonstra que a saúde e a qualidade de vida da força de trabalho não são apenas uma preocupação de RH, mas um imperativo estratégico que impulsiona o crescimento e a competitividade.


Texto elaborado com colaboração com a Inteligência Artificial - Gemini Pro.

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